domingo, 18 de setembro de 2011

Marte C Terra

Jacques-Louis David, The Combat of Mars and Minerva, 1771

E alguém lhe ofereceu uma casa em Marte. E ele aceitou. O frio, a solidão, o vazio e escuridão do planeta não podia o deprimir mais do que sua vida na Terra. E ele pensou como mais tarde, ele iria às estrelas, e depois suavemente pousaria em seu novo lar.
E ele a conheceu, e ela era tão diferente de tudo que ele já vira. Tudo o que dizia era tão novo e estranho. Mas dizem, os opostos se atraem, e ele pensou, "Se ela não é como eu, ela me completa".
Então seu plano saíra errado, e o que ele esperava, subiu no trem das 4 e o fez perder-se. E tudo foi tão erradamente perfeito.
"Se ela não é como eu, ela me completa".
Sua inicial o lembrava seu novo lar, sua quietude, frieza, seu mistério o faziam lembrar. E tudo fazia sentido. Ele estava em Marte, o frio, o distante, escuro, o novo, desconhecido.
Mas Marte não dura para sempre, assim como todo o resto. Às vezes só o vemos por uma noite, então vem o Sol e o esconde, e na noite seguinte, quando você o procura, Marte não está mais lá.
E ele encontrou alguém como Marte, seu novo lar. "E se ela não é como eu, ela me completa".
E ele concluiu que, se estamos todos sozinhos, significa que estamos todos juntos em alguma coisa.